Isso é um hábito muito comum, mas quando você faz isso, deixa o meio bucal ácido e, nessa condição, o dente fica mais fácil de desgastar, pois perde minerais. Ao longo dos anos, mantendo esse hábito, os dentes vão encurtando, perdem as pontas e podem até precisar fazer canal e coroa de porcelana de tão curtos. Outra coisa que vem junto com o desgaste é a sensibilidade. Então evite o uso do limão na hora de comer e espere, pelo menos, 30 minutos após a refeição para escovar os dentes para que a própria saliva diminua a acidez.
O mau hálito ou halitose é um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado. As causas da halitose conhecidas são cerca de 90 e as causas bucais correspondem a 95% dos casos, em média. A saburra lingual (placa bateriana esbranquiçada ou amarelada na parte posterior da língua), as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos(parecido com a saburra lingual, só que na superfície das amígdalas) estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam no limite entre a cavidade bucal e a orofaringe.
O diagnóstico das doenças da gengiva,bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal (dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, cistos dentígeros e câncer bucal) tem que ser feito pelo dentista, que determinará se será preciso alguma intervenção ou apenas melhorar a forma de higienização (técnica de escovação e uso do fio dental adequados). Já no caso da saburra lingual, além da higiene, tem que se controlar fatores com respiração bucal ou ronco, ingestão frequente de bebidas alcoólicas ou ainda, pelo uso de enxaguatório com álcool, cremes dentais contendo lauril sulfato de sódio, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas. Você pode obter mais dicas de como combater o mau-hálito, adquirindo o e-book "Cura Definitiva do Mau-Hálito" clicando aqui. As dores de cabeça, na nuca, no pescoço e nas costas geralmente são associadas a enxaqueca, otite, má-postura, problemas de visão ou até mesmo neurológicos. No entanto, a origem dessas dores pode estar na boca, mais precisamente no posicionamento dos dentes e na postura mandibular. Dores das disfunções de ATM (articulação temporomandibular) afetam todo o maxilar, articulações e músculos do pescoço. Elas imitam cefaléias e são comuns na população em geral.
A grande diferença entre os dois sistemas é que no caso dos aparelhos autoligados os fios do arco ortodôntico são presos diretamente aos braquetes, que têm uma presilha ou tampa. Já no convencional essa ligação é feita por ligaduras elásticas – as famosas borrachinhas. Devido às duas estruturas do aparelho autoligado (tanto o arco ortodôntico como a tampa dos braquetes) serem de metal, o atrito entre elas é menor e permite uma movimentação maior dos dentes com a colocação de menos força. E isso consiste em uma das grandes vantagens do aparelho autoligado para o paciente: com menos tensão e com uma força gradativa sendo aplicada, o dano tecidual é diminuído e, consequentemente, os episódios de dor e de sensibilidade ao longo do tratamento também ficam menores. Essa possibilidade de movimentação mais fácil também diminui o tempo total do tratamento,o que pode significar até sete meses a menos no tempo total. A falta das ligaduras elásticas faz com que o aparelho autoligado seja mais higiênico do que os convencionais, pois são mais fáceis de limpar e favorecem menos o acúmulo de resíduos alimentares e placa bacteriana; responsáveis pelo aparecimento de placa bactéria e cáries. Ele também permite que, ao limpar, os pacientes não rasguem as ligaduras elásticas e soltem os arcos ortodônticos do aparelho, comprometendo a eficácia entre uma consulta e outra.
A popularização do clareamento dental, que está mais barato, trouxe um perigo: kits para clarear os dentes são vendidos por preços baixos em todos os lugares e há quem realize o tratamento sem supervisão de um dentista.
Porém, tal prática, segundo especialistas, aumenta a possibilidade de surgirem problemas na gengiva e na estrutura do dente. “O principal risco da prática não supervisionada é a exposição excessiva ao produto clareador, o que pode levar a um processo inflamatório no tecido da gengiva e à sensibilidade do dente. Além disso, a partir do chamado ponto de saturação, que é o grau máximo de clareamento, pode ocorrer o comprometimento do esmalte”, diz Patrícia Freitas, professora da Faculdade de Odontologia da USP. Outra preocupação é o efeito cocarcinogênico do peróxido de hidrogênio presente no produto clareador dos kits, inlusives nas fitas clareadoras. Nas mucosas, que são tecidos que não possuem a camada de queratina como na superfície da pele, este produto potencializa outros agentes químicos, físicos e vírus a induzir ao câncer. Esse risco não existe na técnica de clareamento realizadas na cadeira do consultório por exemplo. A venda do kit de clareamento não é proibida pela Anvisa (vigilância sanitária), por ser considerado um produto com fins cosméticos, no entanto, seu uso sem supervisão não é recomendado pelo Conselho Federal de Odontologia. “O paciente não sabe a quantidade do produto que deve aplicar, quanto tempo tem que usar e nem sabe se pode usar, porque se ele tiver problemas como cárie, placa bacteriana e gengivite, tem que tratar essas doenças antes de tudo”, diz. Já o clareamento com supervisão não costuma oferecer riscos e é um procedimento muito seguro. Fonte: Dentaris Odontologia |